7 conquistas pelas quais mais sinto gratidão!

Oitavo Post do Desafio Pintando o 7 com TE da série de 12 posts, durante 12 meses. Refletindo sobre  7 conquistas pelas quais mais sinto gratidão! Conheça minha proposta e participe você também!

7 conquistas pelas quais mais sinto gratidão!

Pessoas fazem lindas viagens, se formam na faculdade, casam, se separam, tem filhos, os filhos vão embora, empreendem, passam décadas na mesma profissão ou 10 meses no mesmo emprego, se mudam de cidade, de país, de continente. A vida é cheia de realizações, às vezes valorizamos verdadeiramente as conquistas, outras não, quando somos ingratos com nosso presente. Impossível listar tudo num top 7, pois são muitas, ano após ano. A questão é que novos acontecimentos vem, algumas conquistas se perdem pelo caminho, ou viram rotina, mas marcam nossa vida de alguma maneira especial, algumas mais do que outras. O que pode ser considerado conquista clichê hoje, amanhã pode ser somente mais um fato do passado. Ou considerado como marcos, momentos especiais da vida que separam fases distintas, antes e depois de... enfim, vamos as minhas 7!

1 Meu casamento
Casei com meu primeiro namorado. Loucura, sim! A melhor loucura que já fiz na vida, um dos dias mais felizes da minha existência. Desde que me casei falar de casamento foi como cuidar de uma taça de cristal: muito sensível, se cair no chão, quebra. E pensar que queria escrever um livro sobre relacionamento aos 19 anos... claro que ele nunca saiu, porque escrever do que não se sabe não fazia o menor sentido, e aquilo era frustrante para mim. Na real? Jackson casou com uma Edel, e Edel casou com um Jackson. Graças a Deus, ano após ano, eles se tornam pessoas diferentes, pois se fosse sempre a mesma coisa, socorro! Casamento é uma grande parceria, uma grande entrega, um grande compromisso, um grande projeto (não falei problema, hein?!), um grande desafio. Entre prós e contras, posso dizer que não queria considerar tanto isso, sentir tão necessário, tão essencial mas para mim é importante.

2 Ter passado pela experiência de estudar e trabalhar fora
Voltando no tempo, foi lá em Jaraguá do Sul/SC que fiz minha graduação em Secretariado Executivo e ao mesmo tempo, meses depois, entrei no SENAI/SC como estagiária na área da Qualidade. Vivi aquela realidade de cuidar da casa, estudar, e trabalhar fora durante 6 anos, e só vivenciando para percebe a loucura e a alegria que é isso. Com organização foi tudo mais fácil e tranquilo, e marcou uma realização muito bacana também. O estudo complementou o trabalho, e vice-versa. Foi um período de muitas realizações e de abrir a cabeça, e de mergulhar como louca no mundo chamado "organização", na vida, na casa e no trabalho. As pessoas percebiam que a Edel estava diferente. Ter passado por esta experiência de "trabalho normal" me mostrou que desejava algo diferente para minha vida, que na época não conseguia enxergar exatamente o que seria. Especialmente para os anos que se seguiriam, com planos de maternidade...

3 O nascimento do Guilherme
Meu primeiro filhote foi muito mel, muita paparicação, muito colo, muita preocupação, muita entrega e atenção exclusiva. O Gui é um grande parceiro, meu maior incentivador e fã, que me tornou mais sensível, compreensiva, e a palavra que ele marcou para mim foi Coragem. Eu era muito amedrontada antes, muito insegura, cheia de firulas, e a chegada dele me mostrou que eu poderia ser mais. A experiência do seu nascimento e especialmente o depois. Também que eu poderia amar muito mais do que imaginava que podeira. Com abraços, carinhos, e mesmo tendo um comportamento nada amável, a lição com paciência, conversa e um abraço falam mais alto que qualquer outra coisa.

4 Minha mãe ter vindo morar com a gente
Quando nasceu o Guilherme, minha mãe veio morar conosco, pois não fazia sentido ela morar sozinha e distante da família (meio nômade). Ter a oportunidade depois de tanto tempo de voltar a conviver com ela foi uma bênção. Ficamos sozinhos, Jack e eu, quase 11 anos, quando então, depois de 4 anos viúva, ela decidiu se mudar. Não foi uma adaptação assim muito fácil, pois foram muitas coisas para gerenciar no começo, muita pirralhada e focos de atenção diferentes, mas harmonizou melhor nos últimos tempos. Cada coisa tem seu tempo certo. Quanto tempo ainda temos para nos curtir? Não importa, o que importa é aproveitar bem cada dia!

5 O nascimento do Miguel
Meu segundo filhote foi muita tranquilidade, independência, e um amor tremendo pelo irmão. Não é possível ser o mesmo tipo de mãe com ambos filhos, pois eles são diferentes. São tantos gênios diferentes, que até entender cada um leva um tempo! Cada um se modifica, e vai se moldando, para não sair fora do círculo de disputa de atenção. Miguel me aguçou a ser mais ousada, e não somente alimentar a coragem de esclarecer as coisas, mas de ir, de fazer. Com ele já fui muito mais segura e corajosa, mesmo batendo a cabeça, mas o medo passou bem mais longe. Ele é muito tão eu, e por mais criquinha que seja, adora conversar, então... eu amo isso!

6 Nossa mudança para Porto Mendes
Viemos do interior do RS, moramos em cidade e em litoral em SC, e agora estamos no interior dos interiores novamente no PR. Era nosso sonho criar os meninos num lugar assim, só que esse lugar não existia onde nós morávamos. Muitas vezes uma mentalidade de interior dentro da cidade, dialogando com barulho de carros, horários loucos de trabalho, e muita correria. Já escrevi sobre meu amor por esse lugar, e é apaixonante para viver bem com qualidade de vida, especialmente para o trabalho que me proponho a fazer, apoiando as escolhas do maridão. É um paraíso, para quem curte este estilo de lugar.

7 O blog e o canal TE
Minha vida era até bem organizada, antes dos filhos. Essa história de ser mãe, voltar a trabalhar em casa, mudança para o interior... tudo isso me bagunçou de uma maneira que demorou para conseguir encontrar o ritmo novamente. Só agora, que saí desse caos (Alice, me socorre!), que estou conseguindo enxergar o quão perdido estava meu foco. O quão pouco tempo tive para refletir de verdade sobre o que estava fazendo e queria realmente fazer. Só que de repente me dei por conta que precisava ser real, não fantasiar conceitos e teorias. Porque as pessoas são reais, e sentem as mesmas coisas que eu senti, com certeza, algumas mais do que outras. A grande maioria se cala, como eu me calei, por não saber exatamente o que dizer. Alguém que se escondia atrás das palavras escritas e meticulosamente calculadas e dos silêncios, de repente passar a se expressar como realmente é. Por isso digo que não são os números do blog e do canal ou  a posição que ele está nas buscas do google que fazem hoje a diferença na minha vida, mas o que eu sou hoje, por causa do blog e do canal. Quem convive comigo agradece, mesmo sem nem saber exatamente o que eu faço da vida. Quem me conhecia de antes (meu marido), quase não me reconhece. Quem me segue, de alguma forma  eu faço repensar. Sou imensamente grata por tudo isso.

Estes posts são bastante pessoais, então é mesmo uma forma de me conhecerem melhor, quem ainda não conhece. A reflexão que está proporcionando está sendo muito legal, e mesmo que você não tenha entrado no desafio, continuo incentivando a fazê-lo, nem que seja escrevendo alguma coisa sobre no seu diário pessoal. É um excelente exercício de autoconhecimento!

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